Criar um Site Grátis Fantástico
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese

Rating: 2.6/5 (351 votos)




ONLINE
3




Partilhe esta Página

 

IBGE-TÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS



Total de visitas: 17459
Política
Política

 Marina será confirmada como vice de Campos em janeiro

 A ex-senadora Marina Silva, recém-filiada ao PSB, será confirmada como vice na chapa encabeçada pelo governador...

Marina será confirmada como vice de Campos em janeiro

A ex-senadora Marina Silva, recém-filiada ao PSB, será confirmada como vice na chapa encabeçada pelo governador e Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos. A oficialização deverá acontecer ainda até a segunda quinzena de janeiro. Fontes ligadas à cúpula socialista afirmam que a decisão "está tomada" e que o anúncio depende apenas de "alguns ajustes".

Nos bastidores comenta-se que a decisão de Marina - que fazia questão de manter o mistério sobre se iria ou não brigar pela cabeça da chapa socialista - foi antecipada como forma de garantir a "palavra" de Campos de que o PSB não iria apoiar à candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin à reeleição.

A aproximação do PSB com o PSDB, que nesta sexta-feira, 3, ingressou oficialmente na gestão do Executivo pernambucano, com a nomeação de tucanos para o primeiro e segundo escalão do governo, teria sido a gota d''água para agilizar a decisão de Marina em aceitar a posição de vice e evitar a aliança pró-Alckmin. Oficialmente, no entanto, socialistas com livre trânsito a Campos garantem que "ainda há chance" de se fechar um acordo que envolva apoio ao PSDB paulista. É esperar para ver.

Fonte: Atualizado: 03/01/2014 18:37 | Por MONICA BERNARDES, estadao.com.br  -  MSM


Cúpula do PSDB comemora gesto de Serra de retirar candidatura

Para lideranças do partido, decisão do ex-governador de apoiar Aécio para 2014 foi "sóbria" e mostra a união da legenda

Cúpula do PSDB comemora gesto de Serra de retirar candidatura

Brasília - Recebida como surpresa por parte de integrantes da Executiva do PSDB, a antecipação da retirada da candidatura à Presidência da República por parte do ex-governador José Serra (SP) foi comemorada na manhã desta terça-feira, 17, por membros da cúpula tucana. Para lideranças, foi um gesto "sóbrio" e que mostra a união da legenda.

A decisão de Serra foi anunciada na noite dessa segunda, 16, por meio de um texto postado em seu perfil no Facebook. "Como a maioria dos dirigentes do partido acha conveniente formalizar o quanto antes o nome de Aécio Neves para concorrer à Presidência da República, devem fazê-lo sem demora. Agradeço a todos aqueles que têm manifestado o desejo, pessoalmente ou por intermédio de pesquisas, de que eu concorra novamente", escreveu Serra.

Após participarem de encontro em Brasília nesta terça, integrantes da Executiva do PSDB comentaram a decisão. "Achei excelente as declarações de Serra. Ele é um homem público, experiente, é natural que ele desejasse ser candidato a presidente. Já foi candidato do partido por duas vezes, mas desta vez não era o caso. É uma declaração muito sóbria da parte dele", afirmou o presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Sérgio Guerra (PE). "Mostra que o PSDB não está dividido. Agora não há divisão, como o próprio Serra colocou", acrescentou.

"Serra agiu em consonância com o sentimento do partido no âmbito nacional e de cada diretório regional. Mostrou nobreza de seus propósitos e preocupação com a unidade partidária e tira o discurso daqueles que apostavam numa discórdia", afirmou o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP).

Após o encontro, o deputado Vanderlei Macris (SP) chegou a defender que se faça nos próximo dias um "ato nacional" do partido com a participação de Serra ao lado de Aécio. "O clima da reunião estava muito bom por conta da iniciativa de Serra. Na minha opinião, temos que fazer um ato nacional consolidando esse gesto", afirmou Macris.

Conforme revelou o Broadcast Político na última sexta-feira, o PSDB lança nesta tarde uma cartilha com 12 pontos em que deverão constar as diretrizes para um futuro programa de governo.

Atualizado: 17/12/2013 15:33 | Por estadao.com.br  -  MSN


 

Os desafiantes de Dilma

Aécio e Campos serão protagonistas de uma disputa particular: terão de mostrar qual é a candidatura mais competitiva para enfrentar Dilma

"Tanto Aécio quanto Campos conquistaram altos índices de aprovação em seus Estados"

O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), têm muito mais em comum do que a intenção de desafiar a presidente Dilma Rousseff na eleição de 2014 ao Palácio do Planalto. Amigos há mais de dez anos, os dois herdaram de seus avôs maternos um legado político e são protagonistas de um projeto de poder.

Veja também:

• Perfil Aécio Neves: 'Minha felicidade incomoda alguns'

• Depoimento: Fernando Henrique Cardoso

• Perfil Eduardo Campos: 'Não quero briga; tenho natureza'

• Depoimento: Ariano Suassuna

Aécio é neto de Tancredo Neves, o presidente que morreu antes de tomar posse, em 1985, ano da transição da ditadura para a democracia. Sem carregar o sobrenome Arraes porque a família temia perseguição política, Campos é neto de Miguel Arraes – governador de Pernambuco cassado pelo golpe de 1964 – e só conheceu o avô, exilado na Argélia, quando tinha 10 anos.

Tanto Aécio quanto Campos conquistaram altos índices de aprovação em seus Estados, mas enfrentam dificuldades para ampliar o arco de alianças e se contrapor ao PT de Dilma.

O senador tucano administrou Minas duas vezes. O governador pernambucano está no segundo mandato à frente do Palácio do Campo das Princesas.

As semelhanças não param aí: ambos tiveram longa experiência como deputados federais, são presidentes de seus partidos e gostam de Luiz Inácio Lula da Silva. A diferença é que Campos, chamado por amigos de Dudu, era até ontem da base aliada e Aécio está na oposição desde 2003. Campos tem 48 anos; Aécio, 53. Na primeira campanha presidencial planejada pelos dois, a ideia tanto de um como de outro é explorar o lado do político que representa "o novo", embora suas famílias sejam velhas conhecidas da política brasileira.

Além das semelhanças em suas trajetórias, Aécio e Campos possuem estratégias comuns – fazem gestos públicos de aproximação e de apoio mútuo em um eventual segundo turno da eleição presidencial.

Na prática, porém, devem disputar um mesmo espaço no eleitorado e já foram protagonistas de uma disputa por aliados. Recentemente, Campos recebeu o indicativo de apoio futuro do PPS, tradicional parceiro dos tucanos. Antes, o pernambucano havia conseguido arregimentar a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, no lance até agora mais surpreendente da pré-campanha.

Ao lado de Marina, o governador mantém as pontes com o lulismo, mas reforça a proposta de se firmar como a terceira via na eleição presidencial e quebrar, em 2014, a polarização entre o PT de Lula e Dilma e o PSDB de Aécio. Seu slogan: "É possível fazer mais e bem feito".

O senador tucano, por sua vez, assumiu mais recentemente o figurino de oposição radical ao PT no poder, distanciando-se do tom quase sempre contemporizador que marcou seus dois mandatos à frente do governo de Minas. O mineiro que pregava o "pós-Lula" e uma aproximação futura entre PT e PSDB abraçou as bandeiras históricas dos tucanos com o aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – principal patrono de sua postulação.

Em 2013, os projetos presidenciais de Aécio e Campos deixaram de ser esboço e já estão quase completamente desenhados.

Fonte: Atualizado: 14/12/2013 17:15 | Por estadao.com.br  -  MSN


 

Tempo de TV é desafio para nova aliança

Parceria entre o PSB de Campos e a Rede de Marina não rende mais espaço no palanque eletrônico, central na disputa do ano que vem
 
"Marina e Campos devem ficar com 8% da propaganda eleitoral ou 2 minutos"

SÃO PAULO - A aliança estratégica entre Marina Silva e Eduardo Campos não resolve um problema que a dupla vai enfrentar caso não atraia mais aliados para seu projeto presidencial: o tempo de TV. Entre as três principais frentes que disputarão a sucessão no ano que vem, o PSB do governador de Pernambuco é o que teria, hoje, o menor espaço no estratégico palanque eleitoral eletrônico.

Veja também:

• Anúncio surpreende governo e oposição
• Marina Silva se filia ao PSB e diz que Eduardo Campos é o candidato

O recente troca-troca partidário na Câmara dos Deputados encerrado ontem com o fim do prazo para a mudança de legendas acabou por beneficiar mais o senador mineiro Aécio Neves, provável candidato do PSDB.

Se confirmar a aliança com o recém-criado Solidariedade (SDD), o tucano ganhará cerca de 30 segundos em cada bloco de propaganda gratuita na TV em 2014. Ainda assim, terá menos tempo que o ex-governador paulista José Serra em 2010.

No caso da presidente Dilma Rousseff, que não repetirá a coligação da campanha passada, o troca-troca serviu apenas para que ela não tivesse seu tempo de exposição diminuído. A atração de deputados para o PROS, que deve ficar na órbita governista, compensou a perda de parlamentares de partidos da base aliada para o SDD.

Se Dilma mantiver em sua aliança o PMDB, o PP, o PR e o PC do B, e além disso fechar um acordo com o PSD e o PROS, terá mais tempo no chamado palanque eletrônico do que em 2010. O PSB de Campos foi prejudicado pela recente movimentação dos parlamentares, já que a bancada de seu partido encolheu. E como a Rede não obteve registro da Justiça Eleitoral, não conseguirá assim agregar mais espaço no palanque eletrônico.

Os últimos registros oficiais de troca de legendas apresentavam SDD e PROS com bancadas de 19 e 13 deputados, respectivamente. Esse número pode subir - algumas das filiações ocorridas nos últimos dias podem não ter sido notificadas à Câmara dos Deputados.

Minutos. Com base nos últimos registros, a provável coligação de Dilma deve ter cerca de 43% da propaganda eleitoral no rádio e na televisão (10 minutos e 40 segundos em cada bloco de 25 minutos). Aécio deve ficar com cerca de 19% (4 minutos e 50 segundos), e Campos, com cerca de 8% (2 minutos).

Essa conta leva em consideração apenas os partidos médios e grandes, e a possibilidade de uma disputa com dez candidatos. Somados, os partidos nanicos que não devem lançar candidatos têm cerca de um minuto de exposição para negociar com os principais candidatos.

Pela Lei Eleitoral, dois terços do tempo de televisão dos candidatos são distribuídos com base no tamanho das bancadas na Câmara de todos os partidos que integram as coligações concorrentes. O terço restante é repartido igualmente entre todos os candidatos da disputa.

Para evitar um "mercado" de cadeiras na Câmara às vésperas de disputas eleitorais, a Lei Eleitoral determinou que, para efeito do cálculo de tempo de rádio e TV, a bancada a ser levada em conta seria a formada na eleição anterior para a Câmara. Em 2014, por exemplo, valeria a formação da Casa em 2010, independentemente de trocas de partidos ocorridas entre uma data e outra. Tudo mudou quando o PSD foi criado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, em 2011. A legenda atraiu a adesão de dezenas de parlamentares e reivindicou que sua nova bancada fosse levada em consideração na distribuição do tempo de propaganda e dos recursos do Fundo Partidário. O pedido foi acatado pela Justiça Eleitoral e pelo Supremo Tribunal Federal, apesar dos protestos dos partidos prejudicados.

Exceção. Ao julgar o caso, o STF abriu uma exceção na Lei Eleitoral para poder beneficiar os partidos novos. A decisão do tribunal diz que partidos criados depois de eleições para a Câmara podem ter acesso proporcional aos dois terços do tempo destinado à propaganda eleitoral com base na representação dos deputados que migrarem diretamente dos partidos pelos quais foram eleitos para a nova legenda na sua criação.

Fonte: Atualizado: 06/10/2013 13:30 | Por Daniel Bramatti, estadao.com.br | MSN/Estadão